Até a Idade Média, não existia um contexto com evidencias de unidades fabris e indústria de produção em massa; naquela época, a produção se resumia a profissionais artesãos que fabricavam seus produtos nas unidades familiares cujas técnicas passavam de pai para filho. O aspecto da produção em quantidade surge a partir da Revolução Industrial, durante os séculos XVIII e XIX, na Europa, por volta dos anos de 1700 a 1850.
A produção manual foi substituída pela mecânica, com o desenvolvimento de uma nova tecnologia, a máquina a vapor, que transformou a produção fabril.
Esse avento europeu foi o responsável pelo surgimento de grandes parques fabris, que se expandiram para américa.
A utilização do carvão e a produção em grande escala, em várias linhas- metalúrgica, têxtil, alimentícia, entre outros-, modificaram completamente o cenário humano, econômico e tecnológico da época.
O advento das fabricas e do trabalho assalariado provocou um êxodo rural, e as cidades tenderam a crescer. Foi assim que se iniciou um processo social que modificou a vida das pessoas; o poder público descobria novos desafios, e a sociedade, novas necessidades, como saúde, educação, moradia, etc., que desencadeariam transformações de aspectos de administração pública.
A consequência mais intensa de Revolução Industrial foi a modificação do modo de vida das pessoas, que incorporam a rotina de trabalho das fabricas em suas vidas. As mudanças radicais do comportamento social implementaram uma nova era social. Isso despertou um grande interesse nos estudiosos em examinar as organizações de forma mais detida, sob aspectos técnicos, culturais, econômicos, sociais e político. Assim surgiu o interesse dos pesquisadores pela administração.
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